Me vejo na solidão do espaço em que estou
não por que razão estou vivendo dessa prisão
sem estar preso a nada a qualquer hora sem dizer
em qualquer dia na madrugada, qualquer canto dessa parada
so olhando ao redor, o nervoso na garganta me da um nó
fica seca, sem ar começo a me perguntar se é certo
se estou realmente em destino correto
nessa prisão de caráter incerto, perdido como em mar aberto
a todos os lados não vejo nada, mais vejo tudo
tudo muito distante e me bato na parede a quase todo instante
assim vivo confuso, não se me prendo ou sou solto
não se estou bem ou estou louco
mais de certa forma me da um conforto pois sei que aqui estou
e pronto.
Thiago oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário